Bin Laden planejava ataque para matar Obama e o atual diretor da CIA

Documentos encontrados na casa onde o terrorista Osama Bin Laden estava escondido em Abbottabad, no Paquistão, revelam que ele planejava um atentado contra o presidente americano, Barack Obama, e o general David Petraeus, que chefiava as operações da guerra do Afeganistão e agora é o novo diretor da CIA.

As informações foram obtidas pela "CNN" por meio de uma fonte ligada às investigações.

Segundo a fonte, o ataque consistia em destruir um avião no qual Obama e Petraus estivessem a bordo durante alguma visita à região.

Ainda não se sabe se Bin Laden já teria um plano para executar o ataque ou se ele expressou apenas uma vontade.

Por meio do porta-voz da CIA, Petraeus se recusou a comentar as revelações.

Além do ataque a Obama e ao novo diretor da CIA, os documentos encontrados mostram que Bin Laden mantinha contato com um braço da Al Qaeda no Iêmen e na península árabe e que ele incentivava constantemente os grupos a atacarem a Europa.

Bin Laden estava "ciente, apoiando e tentando motivar as operações na Europa. Ele estava pressionando os grupos [da Al Qaeda]", disse a fonte à CNN.

Ontem, de acordo com revelações feitas pelo jornal "The Wall Street Journal", outras informações obtidas com base no que foi encontrado nos discos rígidos de computadores na casa do terrorista, indicam que ele pretendia criar um grupo para atacar novamente os EUA.

Citando funcionários americanos não identificados, o jornal revela que o líder da Al Qaeda "e seu chefe de operações, Attiyah Abd al Rahman, trocaram opiniões sobre a composição da equipe de ataque". Segundo o jornal, na conversa "Bin Laden rejeita, repetidamente, os nomes sugeridos por Rahman".

Dias após a morte de Bin Laden, em 1º de maio deste ano, funcionários americanos informaram que o líder extremista estava decidido a realizar mais ataques contra objetivos americanos e ocidentais.

Bin Laden pretendia atacar grandes cidades dos EUA, incluindo Los Angeles, além de trens e aviões, e mencionou datas como o Dia da Independência, o 4 de julho, ou algo próximo ao aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.

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